Interview by Isadora Freitas.
“Conhecido, sobretudo, enquanto saxofonista, Henrique Portovedo tem vindo a traçar percursos paralelos no universo da música, multiplicando-se em papéis que tornam difícil uma catalogação. Hoje, vê-se como “um artista sonoro, com um background instrumental (…), também dedicado à composição, à direção e à programação” artísticas.
Com tem uma carreira internacional enquanto solista em saxofone e assume a coordenação do Grupo de Performance e Criação do INET-md na Universidade de Aveiro. É também professor universitário, papel em que procura “centrar os alunos fora de todo o ruído que a panóplia de oferta” implica e imprimir neles a importância de conhecer em profundidade tudo aquilo que já foi feito.
No espectro mais pessoal, é “um progressista”. “Alguém profundamente inquieto”, que, não apenas através da arte musical, mas também de uma curiosidade nata, mostra ter uma “capacidade autotélica” de se “ir renovando”, procurando que os conteúdos que cria tenham uma implicação social.
Num percurso em que soma diferentes papéis e inúmeras distinções a nível nacional e internacional, Henrique assume haver um traço comum. Os contornos técnicos de hoje não serão os mesmos daqueles com que se revestem os seus trabalhos iniciais, é certo, mas em todos os seus projetos é palpável “um misto da música enquanto ciência, ou seja, enquanto processo de investigação, e da exploração sonora, que nunca se compadeceram com qualquer intuito comercial”, partilha.
Entrevista completa AQUI